A Doença Depressiva, não sendo reconhecida pelo próprio como doença, faz com que outros, incluindo a família, desvalorizem a pessoa doente como “fraco”, “incapaz”, “preguiçoso” e até “maluco”. A imagem pessoal, a auto-estima, que já estão diminuídas pela doença, agravam-se ainda mais, devido a essa injusta apreciação das dificuldades impostas pela doença depressiva. Críticas como a de que o doente “não tem força de vontade” e de que o que necessita é de se “distrair e não pensar tanto”, nada resolvem, aumentando a culpa e os sentimentos negativos existentes.
A possibilidade do suicídio deve estar presente na mente de quem convive ou trabalha com estes doentes. O recurso ao médico deve ser incentivado, de modo a iniciar-se um tratamento adequado o mais rapidamente possível, contribuindo para atenuar aquele risco.
As ideias de suicídio são sintomas de doença que se atenuam e desaparecem com o tratamento médico.
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